História da Astronomia (continuação)
Para o futuro, os exploradores do espaço têm proposto três grandes tarefas: astronometria, ou seja medição exata de todo o mensurável no mundo celeste; fotometria e espectroscopia.
Calcula-se que um estudo completo do mundo sideral vai exigir a impressão de aproximadamente 7 milhões de placas fotográficas.
Na atualidade, tem se reduzido o erro provável na medida de distâncias a 0,03 de segundo de arco. Para dar-se conta do infinitamente pequeno desta abertura, tenhamos em conta que um segundo é o arco necessário para que um ângulo alcance os dois extremos da letra O aqui impressa, se o vértice se encontra a uns 400 m da letra. Pois bem, 0,03 de segundo é uma abertura 30 vezes menor.
Computadores auxiliando a Astronomia
Grande parte dos dados obtidos no estudo do espaço tem somente interesse científico, por exemplo, examinar a velocidade de fuga das galáxias. Porém, grande parte também busca um resultado prático aplicado à Astronáutica. A colocação em órbita dos satélites artificiais, os intentos de utilizar foguetes para observações astronáuticas, a conquista da Lua e outro dia a de Marte, são exemplos desta utilização concreta da Astronomia.
O estudo do céu estrelado converte-se na atualidade em um trabalho complexo, no qual é preciso investir somas consideráveis e o qual tem se descartado quase por completo o trabalho individual. A época em que um Galileu ou um Herschel trabalhavam sozinhos tem cedido lugar a tempos em que o trabalho em equipe conta no anonimato a uma verdadeira legião de homens da ciência. O "astrônomo" puro é uma exceção, porque os modernos observatórios necessitam matemáticos, químicos, físicos, geólogos, etc, cuja íntima colaboração depende, quase sempre, da ciência astronômica, ou seja, poder avançar uns passos a mais neste complicado caminho do progresso humano.
É necessário, cada vez mais, não só uma colaboração dos observatórios de uma nação determinada, mas também o intercâmbio de informações e de ideias entre todos os observatórios mundiais.