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Economia da Região Nordeste do Brasil

A economia da Região Nordeste do Brasil baseia-se na agroindústria do açúcar e do cacau, praticada em grandes latifúndios, extrativismo vegetal e mineral, na indústria e comércio, nas atividades turísticas, entre outras.

No litoral e na plataforma continental, há exploração de petróleo, que é processado na refinaria Landulfo Alves (Landulpho Alves), em Salvador, e no polo petroquímico de Camaçari (BA).

A Região Nordeste possui a terceira maior economia do país, atrás das regiões sudeste e sul, respectivamente. É na Região Nordeste que vive mais de um quarto da população brasileira.


Refinaria Landulfo Alves

Agricultura

Na Região Nordeste se desenvolve a agricultura da cana-de-açúcar, para a produção de açúcar e etanol, na Zona da Mata, região que se estende numa faixa litorânea, que vai do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia, com destaque para os estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba. A região já foi a mais importante área produtora de cana-de-açúcar do mundo e a principal região econômica do Brasil nos séculos XVI e parte do século XVII.

A cultura do milho, feijão, café, mandioca, coco, castanha de caju, banana, sisal e algave predomina em diversos estados. No Meio Norte (Nordeste Ocidental), onde estão os estados do Maranhão e Piauí, é cortado por vários rios, ao longo dos quais se formam grandes planícies fluviais, aproveitadas principalmente para a cultura do arroz.


Plantação de algave (espécie de sisal)

Com a correção do solo do cerrado no sul do Maranhão e sudeste do Piauí, se desenvolve a cultura da soja. A Bahia é o segundo produtor nacional de laranja e algodão do país. Destaca-se também na produção de soja. A cultura do algodão é também desenvolvida no Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e na Paraíba, que produz um algodão naturalmente colorido.


Algodão naturalmente colorido, considerado a fibra têxtil mais inovadora do país,
objeto de diversos estudos acadêmicos e da admiração de estilistas.

A fruticultura irrigada, beneficiada pelo clima tropical, é desenvolvida no Vale do Rio Açu, no Rio Grande do Norte, com grande produção de melão, melancia, etc. No Vale Médio do rio São Francisco, no Sertão, principalmente nas cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), são produzidas uva, manga, melão, abacaxi, mamão, entre outras frutas, que são vendidas para o mercado interno e exportadas, através do aeroporto internacional de Petrolina, para diversos países.


Frutas produzidas nos perímetros irrigados dos Vales do São Francisco e do Parnaíba

Extrativismo vegetal e mineral

Além dos já citados destaques na extração/produção de petróleo, gás natural e babaçu, a Região Nordeste também se destaca:

  • Na extração de sal marinho: o Rio Grande do Norte produz 95% do sal marinho consumido no Brasil.


Indústria de sal marinho

  • Produção de gesso: o Pernambuco é responsável por 95% do total do gesso brasileiro.


O Estado do Pernambuco produz anualmente 2,5 milhões de toneladas de gesso

O nordeste possui também jazidas de granito, pedras preciosas e semipreciosas. A mina de Itataia, em Santa Quitéria, no Ceará, possui uma das maiores reservas de urânio do mundo.


Acesso a mina de Itataia, no Ceará (reservas de urânio do Brasil)

  

Como referenciar: "Economia da Região Nordeste do Brasil" em Só Geografia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2024. Consultado em 05/05/2024 às 04:01. Disponível na Internet em http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/Brasil/regiaonordeste3.php